Sociólogos norte-americanos lançaram o alarme: o planeta está a ficar com falta de assunto. Segundo alguns estudos, as reservas mundiais estão à beira da exaustão, e os piores cenários apontam para que por volta do ano de 2027 deixe totalmente de haver assunto. A partir daí, prevê-se que as conversas se vão a limitar a pequenas interjeições como “Ahã”, “Hummm” e “Pois é, pois é”. Muito provavelmente, convidar alguém para ir "tomar um café" vai passar a ser apenas isso, um convite para beber café.
Nos últimos 20 anos, gastou-se mais assunto do que em toda a história até à data, registando-se já alguns embaraços com falhas ocasionais de assunto em espaços públicos, nomeadamente em elevadores, consultórios médicos e corredores de escritório.
O uso excessivo de telemóveis e a proliferação de blogs são algumas das causas apontadas para o problema. Tornou-se agora demasiado fácil para qualquer pessoa dar a sua opinião (mesmo que não tenha nenhuma), mandar o seu bitaite no messenger, comentar os assuntos do dia on-line, levando inevitavelmente a um desgaste acelerado de todos os temas de conversa.
Entre as medidas apontadas para poupar o uso de palavras e minorar os problemas causados pela falta de assunto, o estudo recomenda a suspensão por tempo indeterminado da utilização das palavras "que", "o", "a" e "piaçaba".
Para além disso, foram já estabelecidos contactos com vista à imediata suspensão do programa do Marcelo e a deportação do Rui Santos, Luís Delgado e Eduardo Prado Coelho para Marte.
Pronto, ok, então só o Luís Delgado.
Thursday, October 13, 2005
Monday, October 10, 2005
Monday, Monday
O problema não é só nunca mais ter três meses de férias como tínhamos na escola. É que a partir do momento em que começamos a trabalhar, todas as segundas-feiras são dia de regresso às aulas.
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